Doação mobilizou comerciantes e moradores da cidade, e os itens doados foram entregues ao Fundo Social de Solidariedade
Cordeirópolis se solidarizou mais uma vez e abraçou a campanha que faz parte de medidas de combate à pobreza menstrual. Este é um termo usado para a falta de acesso a recursos, infraestrutura e até conhecimento dos cuidados envolvendo a menstruação. O termo se popularizou durante a pandemia, quando o orçamento doméstico de muitas famílias foi comprometido, sendo majoritariamente dedicado à alimentação.
Um estudo do Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef), publicado em maio deste ano, estima que, no Brasil, 713 mil meninas vivam sem acesso a banheiro ou chuveiro em casa e mais de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas.
A ideia de receber as doações de absorventes descartáveis contou com a colaboração da presidente da Comissão de Igualdade Racial, Adriana Luna, a diretora responsável pela arte da Campanha, Tatiane dos Santos, a representante da Comissão, Karin Pereira, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seção de Limeira, Mauro Faber. Todos se reuniram com a presidente do Fundo Social, Angelita Ortolan, que ressaltou sobre a importância desta ação e comentou sobre a destinação que os itens irão tomar.
“Além da mobilização das pessoas, o que nos deixa ainda mais contentes é saber que muitos cidadãos estão no combate ao tabu em torno da menstruação. Esta é uma ação que deve ser contínua, mesmo após a pandemia. A todos vocês que colaboraram, meu agradecimento em nome do Fundo Social”, relatou Angelita.
Foram arrecadadas 2 mil unidades de absorventes e todos os itens serão encaminhados para as escolas do Ensino Fundamental, APAE e as redes de assistência social do município.
E você ainda pode doar! Para saber mais, acesse o Instagram da Campanha @pobrezamenstrualcordeiro