Cerca de 740 crianças serão beneficiadas por projeto que capacita profissionais a trabalhar com bonecos na Educação Infantil
Com a participação de 60 educadores de 8 Escolas, entre as professoras do Infantil, Escola Jorge Fernandes e professoras de Arte, a organização Grupo Primavera inicia, em Cordeirópolis, a primeira etapa do projeto Teatro de Fantoches, voltado à valorização da infância e ao uso dos bonecos como instrumento importante na prática pedagógica. Aproximadamente 740 crianças de escolas municipais serão beneficiadas pelo projeto.
Aprovado pela Lei Rouanet, o Teatro de Fantoches utiliza o lúdico no processo de aprendizagem, permitindo aos educadores direcionar atividades de acordo com a faixa etária e a capacidade da criança. O projeto, já realizado em 15 cidades brasileiras, conta na edição de 2023 com o patrocínio das empresas DHL, EagleBurgmann, LibraPort, TozziniFreire Advogados, Pronutrition, Cerâmica Carmelo Fior e Fundação Educar.
Em Cordeirópolis a capacitação teórica e prática para uso dos fantoches já iniciou e ocorre na Escola Geraldo Apparecido Rocha. A capacitação é o momento de chamar a atenção e encantar os educadores por ser o primeiro contato com os bonecos. Com um kit completo de fantoches produzido pelo Primavera, formado por 16 bonecos, os profissionais estarão aptos a utilizar diferentes métodos de manipulação e contação de histórias. Será então o momento de surpreender as plateias de crianças.
Para a secretária de Educação Angelita Ortolan, os fantoches serão mais um atrativo para as crianças. Visto que ao longo do ano letivo diversas ações como teatro, oficinas, sarau, passeios, entre outras atividades integram o calendário escolar. “A aula se torna mais atrativa e alegre. Os alunos interagem e aprendem com mais facilidade”, relatou a secretária.
“O objetivo do projeto é capacitar o agente cultural para que, com o uso dos fantoches, desenvolva com as crianças a aprendizagem, criatividade, socialização, respeito, expressão oral e artística, com interação e imaginação constantes, por meio da contação de histórias, confecção e manuseio dos fantoches e, também, de pesquisa e criação das histórias e apresentações teatrais”, explica a gestora executiva do Primavera, Ruth Maria de Oliveira.