Obra da Barragem Santa Marina possui programa de resgate de animais silvestres

Trabalho de veterinários e biólogos é autorizado pelo órgão ambiental DeFau; em quase quatro anos, mais de mil animais já foram salvos na obra

Um dos efeitos colaterais do progresso é o impacto que muitas vezes ocorre sobre os habitats naturais de animais silvestres, como por exemplo no entorno da obra da Barragem Santa Marina, construída em uma área de 730 mil metros quadrados, ou seja, 30 alqueires ou 47 campos de futebol.

Para tentar minimizar os impactos sobre a fauna e a flora local e garantir o bem-estar dos animais e a vegetação, desde a sua fundação, a Prefeitura Municipal segue à risca as orientações do Departamento de Gestão da Fauna Silvestre (DeFau) através do programa de “Resgate e Translocação de Fauna Silvestre”.

O trabalho é desenvolvido por uma equipe de profissionais veterinários e biólogos autorizados pelo Departamento de Fauna, da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais, o DeFau CBRN, órgão ambiental ligado ao Sistema Integrado de Gestão Ambiental da Fauna de São Paulo (GEFAU). Segundo o levantamento, graças ao programa, em quase quatro anos mais de mil animais foram resgatados ao longo da nova barragem que será inaugurada em junho de 2024.

O prefeito Adinan Ortolan acompanha semanalmente o decorrer da obra; nesta semana visitou o “mini hospital” instalado às margens da represa e destacou que a iniciativa promove ações de compensação à flora e a fauna. “Recentemente apareceu um filhote de Jaguatirica, estamos monitorando o animal, e além dos pássaros, gambas, serpentes e lagartos, entre outras espécies, quando são encontrados são encaminhados ao Centro de Recuperação de Animais. O resgate das espécies de plantas também ocorre e vem sendo realizado antes mesmo das primeiras máquinas iniciarem os trabalhos da construção em 2020. E tudo isso está sendo executado para garantir a integridade do ecossistema da região durante a obra”, declarou o chefe do Executivo.

Pular para o conteúdo