Desejo antigo da população de Cordeirópolis está mais próximo de ser realizado, e trará novo fôlego para o abastecimento de água em Cordeirópolis
Um dos principais responsáveis pela obra, o engenheiro Tadeu Amaral, participou da construção desde o início, e afirma que a represa terá capacidade para conter 1,5 bilhão de litros de água, o suficiente para abastecer o dobro da população do município, que hoje chega próximo dos 25 mil habitantes.
Segundo Amaral, desde o início da obra houve preocupação com a urgência e a necessidade da população, além dos cuidados com o meio ambiente. Ele afirma que, antes de obter a licença para o início das obras, o local passou pela avaliação de uma equipe de biólogos especializados, que estudaram a fauna e a flora do local.
MEIO AMBIENTE
Graças ao trabalho desses profissionais, foi possível resgatar em torno de 1.300 animais, incluindo tatus, capivaras, cobras, gambás e peixes, que passaram pelos cuidados de uma equipe veterinária antes de serem soltos em locais estratégicos e adequados, onde conseguiram sobreviver.
Além disso, já foram plantadas mais de 10 mil mudas às margens da represa, mas o objetivo é plantar até 40 mil, o que vai auxiliar com a contenção das enxurradas, que podem causar problemas de assoreamento (quando a terra e demais resíduos ficam acumulados no fundo da represa).
CONSTRUÇÃO
Todas essas ações são monitoradas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), que recebe relatórios referente à obra e fazem visitas ao local de quatro em quatro meses. Dessa forma, a construção da Represa Santa Marina segue a todo vapor, finalizando o processo de terraplanagem na próxima semana (ação de retirar ou colocar terra num terreno para deixá-lo plano), e iniciando a base de concreto para a construção civil.
De acordo com o responsável, a obra deve levar mais doze meses para ser finalizada e contribuir com o abastecimento de água do município e da região. “Toda barragem envolve uma responsabilidade muito grande, por isso seguimos rigorosamente os padrões estabelecidos pelo mercado”, afirma Amaral.