Quem levantou cedo na manhã do último sábado (26) em Cordeirópolis, percebeu um grande fluxo de pessoas caracterizadas com panfletos, coletes, acompanhados de carros de som e os agentes da Secretaria de Saúde. Este foi o mutirão contra a dengue, que iniciou às 8h na Câmara Municipal com orientações importantes sobre o mosquito transmissor das doenças Zika e a Chikungunya. A ação foi promovida pela Prefeitura Municipal e reuniu mais de 250 pessoas, entre servidores municipais de todas as secretarias, entidades parceiras e outros órgãos públicos da cidade.
O prefeito, Adinan Ortolan, também vestiu a camisa e destacou durante todo o percurso que objetivo é conscientizar a população sobre os perigos da doença que pode matar e fazer com que todos ajudem no combate através de medidas simples como o descarte correto dos materiais que podem acumular água parada. “As pessoas precisam entender que não é somente nas altas temperaturas e no período de chuvas que a dengue aparece. Desta forma, a Prefeitura organizou o mutirão com todas as secretarias, mas a população precisa participar e ter consciência de que a prevenção é o melhor remédio contra a dengue”, disse o prefeito.
A secretária de Saúde, Jordana Cassetário, comentou que todas as regiões da cidade receberam os agentes municipais da Zoonoses, que inspecionaram cerca de 9 mil imóveis. “O mutirão também contou com a presença de oito caminhões para o transporte de materiais de descarte da linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar), pneus, garrafas pets, latas e galões de tinta, dentre outros. As demais secretarias trabalharam com ações educativas como entrega de panfletos, orientações e conversas com a população. Lembrando que ainda restam alguns bairros e residências a serem visitadas e este trabalho não para por aqui, se sua casa não foi vistoriada, em breve nossa equipe estará batendo em sua porta e contamos com sua colaboração”, frisou a secretária.
Moradora na cidade há 26 anos, dona Raquel Matias Ramos, recebeu os agentes em sua casa e comentou que já esperava a visita, pois ouviu durante a semana no rádio sobre o mutirão. “Eu e minhas vizinhas já estávamos esperando o pessoal da Prefeitura aqui no bairro, quando chegaram aqui viram que não tinha água parada. Acho que cada um deve fazer sua parte, a dengue mata e isso é muito sério”, relatou a aposentada.