A comédia musical “A Noiva do Condutor” chega a Cordeirópolis

A Cia de Teatro Boca de Adoniran, com o apoio da Secretaria de Cultura, trará neste sábado (27), às 20h, o espetáculo “A Noiva do Condutor”, no Teatro João Pacífico, localizado no Centro Cultural Ataliba Barrocas. Diferentemente das demais paródias operísticas, “A Noiva do Condutor” tem enredo e músicas originais, escritas por Noel Rosa e Arnold Gluckmann. A entrada é gratuita e a classificação é livre.

O musical conta a história de um condutor de bondes (Joaquim), que se faz passar por um advogado para conquistar o coração de sua amada Helena. A história segue com a oposição da família de Helena ao namoro e as peripécias de Joaquim para conseguir o seu objetivo, qual seja casar com Helena.

A comédia musical trata-se de uma obra brejeira, engraçada, que retrata com perfeição a sociedade e os hábitos cariocas na década de 30, além de possuir uma montagem com recursos cinematográficos de narrativa, com música ao vivo, com a finalidade de proporcionar ao espetáculo um clima de alegria, simplicidade e malícia inocente.

Neste espetáculo, a Cia de Teatro Boca de Adoniran, tem como proposta, criar uma cena teatral, em que o teatro e música se encontrem, abrindo um diálogo entre o popular e o erudito, o tradicional e o contemporâneo, o universal e o regional brasileiro, a fim de contribuir com a valorização da cultura, exaltando os maiores valores, como por exemplo: Noel Rosa, Adoniran Barbosa, Cascatinha e Inhana e Cartola, dentre outros.

A peça “A Noiva do Condutor” é dirigida por Mussa Daniel e tem a direção musical de Matheus Bonon. Os figurinos de Fernanda Scanavini Daniel.

Fazem parte do elenco os atores/cantores, Erika Ramos, Alexandre Romanelli, Kako Alencar, Lucas Izepon, Evelyn Novaes, Guilherme Lussari, Gio Zaneratto, Matheus Bonon, Alexandre Braz e Flavio Magalhães.

Saiba mais:

Noel Rosa compôs essa opereta em 1935 quando trabalhava na Rádio Club do Brasil, no Rio de Janeiro. Teve como parceiro o maestro húngaro Arnold Glukmann, também seu companheiro de trabalho. O tom sério e romântico da opereta é quebrado pela malícia da malandragem carioca da época, retratada com delicadeza e bom humor, fatores presentes em toda obra de Noel.

Pular para o conteúdo