“Altas Habilidades e Superdotação” é tema de palestra promovida aos profissionais de Educação

A Secretaria de Educação promoveu nesta quarta-feira (29), na Câmara Municipal, a palestra “Altas Habilidades e Superdotação”, com a palestrante, Rosemeire Rangni. O encontro foi direcionado para professores da rede municipal de ensino, coordenadores pedagógicos, diretores, equipe técnica, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e professores do Centro de Atendimento Psicopedagógico (CAP), que visou orientar e esclarecer os educadores sobre como agir e realizar um atendimento educacional com esses alunos que possuem muitas habilidades, os diferenciando de seus colegas.

A secretária de Educação, Angelita Ortolan, reforça a importância de promover palestras com temas que estão presentes na rede municipal, pois além de aperfeiçoar o conhecimento dos profissionais, é colocado em pauta assuntos que muitas vezes são esquecidos pela sociedade. “Este tema é pouco debatido pela população, por isso devemos começar pelos nossos profissionais que convivem ou que já conviveram com alguém que tenha essa superdotação. Com o conhecimento e experiência, o educador saberá conduzir melhor o processo de inclusão dessa criança no ciclo de amizades e também no âmbito escolar”.

Percebe-se quando a criança possui essa alta habilidade e superdotação quando a mesma tem um desempenho elevado, como criatividade, capacidade de liderança e intelectual, talento especial para artes, dentre outros fatores. “Os alunos podem receber um atendimento educacional especial e, sendo assim, têm direitos garantidos, como por exemplo, o direito à suplementação de conteúdos. Com essa palestra, a nossa rede de ensino a partir de agora começará um trabalho de identificação desses estudantes que têm um potencial acima da média, independente de qualquer área”, explicou a coordenadora de Apoio à Inclusão, Stefania Menezes.

Quando se refere a “Educação para todos” é preciso lidar com as diferenças e as características de cada indivíduo. Pensando assim, a Secretaria de Educação está voltando o seu olhar para esses temas que antes não eram discutidos frequentemente. “Toda a cidade precisa dar o primeiro passo referente a este assunto, vivemos numa época que tudo é motivo de brincadeira e a pessoa que possui esse diferencial pode sofrer com os amigos no dia a dia e ganhar alguns apelidos que podem fazê-la desanimar. Então quando o profissional está presente acompanhando o seu desenvolvimento o retorno costuma ser muito positivo”, lembrou a palestrante Rosemeire Rangni.

Sobre a palestrante: é docente do curso de Licenciatura em Educação Especial do Departamento de Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

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