Janeiro Roxo: Saúde alerta moradores sobre hanseníase

Para alertar a população sobre os cuidados com a hanseníase, a Secretaria de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, promove neste mês a campanha Janeiro Roxo que visa conscientizar os munícipes sobre esta doença crônica, infectocontagiosa que atinge a pele e os nervos periféricos. Segundo a secretária de Saúde, Jordana Cassetário, está ocorrendo uma programação especial voltada para ações preventivas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). “Neste mês os profissionais da saúde estão à disposição dos cidadãos, pois o nosso intuito é alertá-los sobre os sintomas e incentivá-los sobre a procura dos serviços oferecidos pela saúde, visando combater a transmissão de forma precoce e oportuna”.

A doença é transmitida de uma pessoa doente, que não esteja em tratamento, para uma pessoa saudável. “Logo após aderi-la, os sintomas mais comuns são as manchas brancas ou avermelhadas na pele. Portanto, nossa orientação é que as pessoas procurem o serviço de saúde assim que perceberem o aparecimento de manchas, principalmente se ela apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Com o inicio do tratamento o paciente para de transmitir a doença quase imediatamente”, explicou a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, Nayara Maria Bellini Motta.

Ainda conforme a enfermeira o tratamento da doença é via oral, sendo ingerido de dois ou três medicamentos. “Além dos medicamentos temos a vacina gratuita disponível nas UBS do bairro Jardim Juventude e do Progresso. Por isso é importante também que a mãe vacine o seu filho com a BCG, logo após o seu nascimento. Se a pessoa contraiu a doença, é importante que os familiares tomem a segunda dose da BCG”, lembrou Nayara, que também destaca. “Achamos importante através das campanhas mobilizar a população, pois passando as informações sobre sintomas e tratamento é que as pessoas começam a procurar por nossos serviços”.

O que é a hanseníase?

A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que lesiona os nervos periféricos e diminui a sensibilidade da pele. Embora tenha cura, a doença pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou se o tratamento não for feito adequadamente.

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